Música

“NESSE CARNAVAL, EU QUERO MOSTRAR ATTOXXA PRO MUNDO INTEIRO”, DIZ MÁRCIO VITOR DO PSIRICO

Em passagem por Vitória da Conquista, o cantor e percussionista Márcio Vitor da banda Psirico falou sobre lançamentos

Na próxima semana, no dia 16 de setembro, a banda Psirico volta à Vitória da Conquista para apresentar seu novo show. “Psirico 360º” será realizado no Estacionamento do Lomantão, a partir das 15h.

E já nesta terça-feira (05), o vocalista Márcio Vitor esteve na cidade para promover o evento e falar sobre os novos materiais da banda. Entre eles, “Dança do Krau” e “Elas gostam”, com o grupo Attoxa.

Os dois lançamentos possuem uma forte influência do que tem sido feito no movimento Bahia Bass, que vem unindo a música eletrônica com elementos da cultura popular baiana, como o Pagode. Mas é em “Elas gostam”, que isso fica mais evidente.

 

A primeira gravação desta música foi lançada em dezembro do ano passado no álbum “OZ & ÀTTØØXXÁ” e agora tem tomado uma proporção maior com a versão do Psirico e de outros nomes, como Léo Santana. 

“A gente fez essa versão que é bem aberta ao estilo do Attoxa e quero nesse carnaval mostrar o Attoxa pro mundo inteiro. Eu acho que tem muita gente que sabe dessa minha parceria com essa galera, mas tem muita gente desatenta das coisas que estão acontecendo”, afirma Márcio Vitor.

A parceria que Márcio menciona não é de agora. Desde os primeiros passos da, hoje gigante, Baiana System ele esteve próximo e participou da gravação do álbum “Duas Cidades” como percussionista.

O grave é o ponto de intersecção entre o universo do “Psi” e o das bandas mencionadas. E os sistemas de som (como os paredões e trio elétricos) são os palcos que comprovam esta união.

“A gente gosta de grave, de som alto e quando a gente faz a mixagem, a gente já pensa nesse som do Paredão (…) Eu adoro paredão, bicho, quanto eu tô de folga eu paro ali em Ilhéus e Itacaré, boto uma sunga de dois dedos e vou pro primeiro paredão ligado tomar catuaba”, brinca.

Ele afirma ainda, que “Elas Gostam” simboliza o futuro da música baiana, mas que talvez algumas pessoas ainda irão encarar com estranheza. “Desde Sambadinha, quando a gente começou a usar SPD-S, pads, coisas mais eletrônicas, as pessoas assustavam, quando o Psirico tocava as pessoas pensavam ‘meu deus do céu, que banda maluca’ e com tudo que a gente lança acaba sendo assim”, completa.

Ao mesmo tempo que olha pra frente, Márcio tem o pé muito firme nas suas raízes. Está em processo embrionário, a produção de um disco em homenagem ao samba reggae, em parceria com David Moraes e Pierre Onassis.

“Aquela busca que Michael Jackson veio fazer com o Olodum já era um resgate, mas a gente ficou desatento e queremos fazer essa parada e em breve a gente oficializa em um CD e lança”, comenta.

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