Mensagem de Lula será lida por Rui Costa no Congresso Nacional nesta quinta-feira
Foto: Ricardo Stuckert / PR
A mensagem do presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), ao Congresso Nacional será lida, nesta quinta-feira (2), pelo ministro da Casa Civil, Rui Costa (PT). O ex-governador da Bahia foi escalado pelo governo federal para fazer a leitura do texto assinado por Lula, fato que deve se repetir em todos os anos da gestão lulista.
“A Casa Civil vai trazer a mensagem do governo ao Congresso. Todo ano, nos governos do presidente Lula, quem traz essa mensagem é o ministro-chefe da Casa Civil. Em primeiro lugar, é uma mensagem de agradecimento à postura do Congresso Nacional, por ter contribuído institucionalmente para estancar o golpe orquestrado de 8 de janeiro. O Congresso, em 48 horas, aprovou a intervenção cirúrgica feita pelo presidente Lula na área de segurança do GDF”, revelou o ministro das Relações Institucionais, Alexandre Padilha (PT).
De acordo com o ministro, a mensagem de Lula focará na pauta democrática, no respeito ao Congresso Nacional e, principalmente, no combate à fome, ideia que norteia o governo federal.
“Todos os projetos que tenham a ver com redução da fome, redução de filas da Saúde, recuperação da aprendizagem escolar, recuperação das estruturas de proteção ambiental e criar um ambiente econômico seguro para quem quer investir no Brasil serão os projetos prioritários do governo. Em especial, o debate do marco fiscal, que será apresentado em abril pelo ministro Fernando Haddad no Congresso Nacional, e a reforma tributária”, declarou Padilha.
Para o petista, tanto a reforma tributária quanto o novo marco fiscal são propostas que devem ter o apoio inclusive da oposição, pois seriam de interesse do país e não apenas do governo Lula.
“Na nossa opinião, são projetos que não são só do governo. São projetos do país e nós vamos dialogar inclusive com partidos que se declaram de oposição. E acreditamos que podemos ter votos desses partidos tanto para a reforma tributária quanto para o marco fiscal”, concluiu Padilha.
Por Fernando Duarte, de Brasília