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O vice-presidente eleito, Geraldo Alckmin (PSB), disse, nesta quinta-feira (3), que os nomes que irão compor a equipe de transição do presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT) serão divulgados na próxima segunda (7). A fala de Alckmin vem após reunião com o ministro da Casa Civil, Ciro Nogueira, do atual presidente Jair Bolsonaro.
Segundo Alckmin, os nomes só serão divulgados após reunião com o presidente Lula, que também deve acontecer na segunda. Além disso, ele afirmou que a presidente do PT, Gleise Hoffmann, vem fazendo reuniões com outros partidos, principalmente com aqueles que formaram aliança durante o 1º e 2º turno. “Eles vão indicar nomes para participar do grupo de transição”, disse o vice eleito.
Após a reunião, Alckmin disse que o Centro Cultural Banco do Brasil (CCBB), em Brasília, foi designado como local para abrigar o gabinete de transição. “A conversa foi bastante proveitosa, muito objetiva. A transição já começou”, afirmou Alckmin.
Questionado pela imprensa a respeito das manifestações que estão bloqueando rodovias em todo o país, Alckmin defendeu o direito de ir e vir, pois é um direito “sagrado”. “Não é possível você impedir as pessoas de se locomover, é grave, porque você pode comprometer a saúde das pessoas, abastecimento de hospitais, transplante, vacina, alimentação, combustível e prejuízos”, avaliou. O vice eleito ainda fez um questionamento sobre quem seria responsabilizado pelos prejuízos causados pelos bloqueios.
AGENDA EM BRASÍLIA
Com uma agenda intensa na capital federal, o vice-presidente de Lula ainda seguirá para uma próxima reunião com com o presidente do Tribunal de Contas da União (TCU), ministro Bruno Dantas. O órgão criou um comitê para supervisionar a transição de governo.
Antes da reunião com o ministro Ciro Nogueira, Alckmin cumpriu agenda no Senado Federal, onde tratou com o relator do Orçamento de 2023, sobre projeto orçamentário do próximo ano, onde foi sugerida a apresentação da PEC da Transição para viabilizar a manutenção do pagamento dos R$ 600 do Auxílio Brasil (lembre aqui).
por Nicole Angel, de Brasília