Vitória da Conquista

Sem água e enxurradas de dejetos, Conquista está distante de cidade mais bem saneada no Nordeste

A Embasa – Empresa Baiana de Saneamento, através da sua Ascom, distribuiu para imprensa uma nota que não traduz a realidade da cidade de Vitória da Conquista.

A Prefeitura encomendou a Fipe/GO Associados, um diagnóstico, que evidencia que a Embasa ao longo dos anos deixou de investir em construção de uma barragem, e não cuidou de mudar quase que 40% da atual rede de esgotamento sanitário, da década de 70, cujo diâmetro da tubulação é insuficiente, no que provoca transbordamento em vários pontos da rede de esgoto.

No período de chuvas, é cena comum, as enxurradas de dejetos correndo a céu aberto em vários pontos da cidade. A foto que ilustra a matéria foi registrada em frente ao Hospital Unimec. Os socorristas do Samu 192, com as botas contaminadas, nesta situação, caminharam no interior do hospital levando contaminação ao ambiente. O hospital está na rota da enxurrada de dejetos que vem desde o Alto Maron.

Confira a nota da Embasa:

Vitória da Conquista se consolida como o município mais bem saneado do Norte Nordeste do Brasil

Dados do levantamento realizado há 10 anos apontam que avanço é resultado dos investimentos promovidos pela Embasa

Pelo quinto ano consecutivo Vitória da Conquista é considerado o município mais bem saneado do Norte e Nordeste do país e pela terceira vez segue entre as dez cidades, com mais de 100 mil habitantes, a ter o melhor saneamento do Brasil. Desde que o levantamento foi iniciado em 2009, Vitória da Conquista avançou 30 posições saindo da 35ª colocação para a 5ª em 2019. Em 2015 passou a figurar como a primeira do Norte/Nordeste e em 2017 entrou para o seleto grupo das dez melhores de todo o país.

Os indicadores fazem parte do Ranking do Saneamento Básico elaborado e divulgado pelo Instituto Brasil com base no Sistema Nacional de Informações sobre Saneamento (SNIS) de 2017, transmitido pelas empresas de saneamento ao Ministério das Cidades. O relatório da organização não-governamental analisa os parâmetros de fornecimento de água, coleta e tratamento de esgoto, além de abordar as perdas de água e investimentos nas 100 maiores cidades do país.

Os indicadores fazem parte do Ranking do Saneamento Básico elaborado e divulgado pelo Instituto Brasil com base no Sistema Nacional de Informações sobre Saneamento (SNIS) de 2017, transmitido pelas empresas de saneamento ao Ministério das Cidades. O relatório da organização não-governamental analisa os parâmetros de fornecimento de água, coleta e tratamento de esgoto, além de abordar as perdas de água e investimentos nas 100 maiores cidades do país.

Conforme dados revelados pelo Ranking do Saneamento 2019, o sistema de abastecimento de água do município operado pela Empresa Baiana de Águas e Saneamento (Embasa) atende a 100% da área urbana do município e o sistema de esgotamento sanitário contempla 93,68% da sede distrital com coleta e tratamento. No quesito novas ligações de água sobre ligações faltantes, no ano de 2017 a Embasa atendeu integralmente a demanda de crescimento populacional e ofertou o serviço de água tratada para 2.553 novos imóveis.

No índice de perdas na distribuição de água, que considera a diferença entre o volume de água tratada produzida e o volume oficialmente entregue nos imóveis, o sistema de abastecimento de Vitória da Conquista assegurou o percentual abaixo da média nacional que é de 39,07 e ocupou a 16ª posição com percentual de 26,59%. As perdas podem acontecer por vazamentos na rede distribuidora, erros de leitura dos hidrômetros, by-pass (gatos), ligações clandestinas, entre outras formas.

De 2007 até 2019, período que coincide com o início da pesquisa, a Embasa investiu R$504 milhões em Vitória da Conquista que estão contribuindo diretamente para a melhoria nos índices apresentados ao longo de uma década. Deste volume de recursos, R$372 milhões foram aplicados em obras de abastecimento de água como os sistemas adutores de Catolé e Gaviãozinho, ou ainda estão sendo investidos na construção da barragem do Catolé, além de ampliação e melhorias no sistema distribuidor. Outros R$132 milhões foram aplicados em obras de esgotamento sanitário como a construção da nova Estação de Tratamento de Esgoto e ampliação do sistema de esgotamento sanitário da cidade.

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Conforme dados revelados pelo Ranking do Saneamento 2019, o sistema de abastecimento de água do município operado pela Empresa Baiana de Águas e Saneamento (Embasa) atende a 100% da área urbana do município e o sistema de esgotamento sanitário contempla 93,68% da sede distrital com coleta e tratamento. No quesito novas ligações de água sobre ligações faltantes, no ano de 2017 a Embasa atendeu integralmente a demanda de crescimento populacional e ofertou o serviço de água tratada para 2.553 novos imóveis.

No índice de perdas na distribuição de água, que considera a diferença entre o volume de água tratada produzida e o volume oficialmente entregue nos imóveis, o sistema de abastecimento de Vitória da Conquista assegurou o percentual abaixo da média nacional que é de 39,07 e ocupou a 16ª posição com percentual de 26,59%. As perdas podem acontecer por vazamentos na rede distribuidora, erros de leitura dos hidrômetros, by-pass (gatos), ligações clandestinas, entre outras formas.

De 2007 até 2019, período que coincide com o início da pesquisa, a Embasa investiu R$504 milhões em Vitória da Conquista que estão contribuindo diretamente para a melhoria nos índices apresentados ao longo de uma década. Deste volume de recursos, R$372 milhões foram aplicados em obras de abastecimento de água como os sistemas adutores de Catolé e Gaviãozinho, ou ainda estão sendo investidos na construção da barragem do Catolé, além de ampliação e melhorias no sistema distribuidor. Outros R$132 milhões foram aplicados em obras de esgotamento sanitário como a construção da nova Estação de Tratamento de Esgoto e ampliação do sistema de esgotamento sanitário da cidade.

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