DIVERSIDADE IMPARCIAL 28ª EDIÇÃO

O PROGRAMA DIVERSIDADE IMPARCIAL EM SUA VIGÉSIMA OITAVA EDIÇÃO FALA DE PSICOPEDAGOGIA E AUTISMO

Convidamos a psicopedagoga Zuzi Dias que deu uma verdadeira aula em nosso studio na Rádio Melodia FM falando sobre as questões que envolvem o processo de aprendizagem e suas diversas possibilidades.
O profissional psicopedagogo tem a missão de estudar o processo de aprendizagem em várias fases, na infância, adolescência e idade adulta, buscando entender a maneira como é assimilada e processada as informações, construindo o conhecimento. “É nosso papel planejar estratégias, entender o perfil da aprendizagem e o desenvolvimento do indivíduo.”
Ela ressalta também a importância dos pais observarem seus filhos quando apresentam certas dificuldades no aprendizado, quando isso ocorre é importante procurar um profissional. “Está atentos às nossas crianças porque às vezes pensam que a criança é preguiçosa ou, ‘Ah esse menino é danado!; Esse menino não pára quieto!’, sem perceber que a criança podem ter algo, por isso que é muito importante a escola e a família estarem unidas e observar a criança, para ir em busca de um profissional. O maior desafio do psicopedagogo é identificar o quê que está interferindo no aprendizado do indivíduo.” Afirma.
Dentre tantos assuntos abordados, Zuzi conclue a entrevista deixando um ensinamento, “Todo mundo aprende, típicos e atípicos aprendem. Existem caminhos diferentes para a aprendizagem, e o psicopedagogo vai abrindo esses caminhos, não deixe que ninguém diga que você é incapaz, que você não consegue, não existe um ser humano que não aprenda. Ele não veio para essa terra para sair vazio.” Declara Zuzi.

E continuamos nosso bate papo, dessa vez entrevistando a nossa apresentadora e ativista da causa autista, Vitória Aparecida, falando sobre o assunto que ela domina muito bem, e ao qual ela se tornou uma apaixonada pela causa das pessoas autista apartir do momento em que recebeu o diagnóstico do seu filho e conta pra gente qual foi sua reação. “Minhas irmãs me incentivaram a levá-lo na psicóloga, e depois de 2 meses e pouco saiu o diagnóstico de autismo. A minha reação foi de alívio. ‘Agora eu sei o que ele tem!’. Eu olhei para o céu e falei: ‘Meu Deus eu sei o que meu filho tem, agora o quê que eu vou fazer?’. Então eu já sair do consultório, ativista.” Afirma.

Vitória conta que começou a perceber que seu filho era diferente das outras crianças desde cedo, por isso as famílias precisam buscar um profissional o quanto antes. “Geralmente muitas mães falam que é desesperador quando recebem o diagnóstico, mas eu digo que o autismo não é um bicho de sete cabeças, é só você saber lidar com eles. Eu sou uma pessoa feliz.” Declara.

Vitória toca num ponto muito delicado desse assunto, que é o número muito grande de casais que se separam quando surge um autista na família, “Há uns 5 anos havia uma estatística de cerca de 70% de famílias desfeitas. Mas hoje pelo menos as que eu conheço e acompanho, os pais ajudam, vão à luta. Nós temos um casal que acompanhamos, e meu sonho é que chegue em algum lugar, e dê um testemunho de que o casal venceu o autismo junto.”

É assim apresentamos mais um Programa Diversidade Imparcial, primando por assuntos realmente importantes e esclarecedores para a comunidade.

Por Maria Carla

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