Bahia atingiu R$ 80 bilhões de arrecadação de impostos desde o começo do ano

Já imaginou ter dinheiro para comprar 142 milhões de cestas básicas? Pois esta é só uma das possibilidades do que fazer com os R$ 80,7 bilhões já arrecadados em impostos na Bahia desde o dia 1º de janeiro até esta quarta-feira (16). O valor é atualizado em tempo real através do Impostômetro, ferramenta desenvolvida pelo Instituto Brasileiro de Planejamento e Tributação (IBPT), dedicado aos estudos do sistema tributário brasileiro – que diante do consumidor, mas parece uma sopa de letrinhas diante de tantas siglas, como o Imposto Sob a Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS), cobrado em praticamente toda a transação financeira do dia a dia, da casa própria ao papel higiênico. Só em Salvador, os cofres públicos recolheram R$ 26,3 bilhões durante todo o ano – 32% do que foi coletado no Estado. Fora da capital, os municípios que mais arrecadaram foram Camaçari (R$ 370 mi), Feira de Santana (R$ 321 mi), Lauro de Freitas (R$ 176 mi), Vitória da Conquista (R$ 120 mi) e Ilhéus (R$ 101 mi). Ainda assim, a Bahia é o 8º maior arrecadador de impostos, representando 2,92% da arrecadação nacional, que bateu a casa dos R$ 2,5 trilhões ainda na madrugada de ontem. No ano passado, essa marca foi alcançada em 20 de dezembro. São Paulo é de longe o Estado com maior recolhimento de impostos: os paulistas pagaram R$ 893 bilhões (37,39% de participação). O ICMS, considerado carro-chefe das arrecadações nos 26 Estados mais o Distrito Federal, somou R$ 505 bilhões ao longo de 2022. Deste modo, o brasileiro e o baiano continuam dedicando quase metade de um ano para ficar em dia com a gestão pública: foram 149 dias só para pagar impostos.