Brasil

Governo prorroga uso da Força Nacional em Brasília até 4 de fevereiro

Militares estão mobilizados desde o dia 7 de janeiro, véspera dos atos de invasão e depredação de prédios públicos.

Foto: Reprodução

O Ministério da Justiça e Segurança Públ ica prorrogou, até o dia 4 de fevereiro, o uso da Força Nacional de segurança pública no Distrito Federal. A decisão foi publicada no Diário Oficial da União (DOU) desta segunda-feira (23). A autorização para uso da Força Nacional na capital federal está em vigor desde o dia 7 de janeiro, um dia antes dos atos de bolsonaristas radicais que invadiram as sedes dos Três Poderes.

Os militares do grupo são utilizados para auxiliarem na proteção da ordem e do patrimônio público no trecho da Esplanada dos Ministérios que vai da rodoviária de Brasília até a praça dos Três Poderes.

Duas semanas após os episódios de violência, depredação e invasão de prédios públicos, embora a Esplanada tenha sido reaberta e tenha sido restabelecido o acesso à praça em volta da qual estão os prédios do Supremo Tribunal Federal (STF), do Congresso Nacional, e do Palácio do Planalto, três ônibus e um blindado da Força Nacional continuam mobilizados, ligados, no centro da praça para garantir a segurança. Também continuam instalados os gradis em frente ao Congresso, ao STF e ao Planalto. No prédio do Legislativo, também há um grupo posicionado com escudos em cima do prédio, em frente à cúpula da Câmara.

Nos prédios, ainda há muitas marcas da invasão. Faltam vidros no Palácio do Planalto e no Congresso. No STF, onde a destruição foi maior, há caçambas de entulho ao lado para retirada de itens danificados. A ministra Rosa Weber já prometeu que o ano do Judiciário será retomado no início de fevereiro, com o plenário que foi destruído funcionando. Na Câmara e no Senado, os trabalhos foram retomados ainda na semana dos ataques, para a votação do decreto de intervenção da União na segurança pública do Distrito Federal. Já no Planalto, mesmo com os estragos, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva continuou comandando reuniões e mantendo o funcionamento normal do prédio.

Fonte:O Tempo Brasília

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