Comerciantes e moradores da Siqueira Campos pedem apoio da Câmara para solucionar demanda
Uma comissão de comerciantes e moradores da Avenida Siqueira Campos se reuniu com o presidente da Câmara Municipal, Luís Carlos Dudé (MDB), para pedir o apoio da Casa na ação promovida pela prefeitura que culminou na remoção de 62 vagas de estacionamento ao longo dos 880 metros que ficam entre a Praça Crésio Dantas Alves e a esquina da Rua Coronel Gugé, por conta da criação da faixa exclusiva para ônibus.
Os empresários afirmam que a medida adotada pela prefeitura prejudica a movimentação de clientes no comércio e, neste sentindo, se sentem prejudicados pela ação. O comerciante Paulo Roberto Amorim Torres disse que somente no primeiro e segundo dia de funcionamento da faixa exclusiva para ônibus houve uma queda de 80% no faturamento das lojas. Ele afirmou também que os empresários foram pegos de surpresa e que não foi acordado nenhum planejamento ou consulta aos trabalhadores e comerciantes do local antes das modificações no trânsito.
Segundo a comissão, a medida não viabilizou o trânsito no local e faltou conhecimento técnico da gestão ao adotar a mudança. “Nós demos um prazo até sexta-feira, 25, para que haja alguma posição do Executivo Municipal. Devido à modificação no trânsito, cerca de quatro mil pessoas deixaram de transitar pelo local e, consequentemente, de serem possíveis clientes”, afirmou.
Após ouvir as demandas da comissão, o presidente da Casa salientou que a Câmara não foi comunicada sobre as mudanças, mas tem convicção de que a prefeita Sheila Lemos terá uma solução para o problema. “O bom senso deve prevalecer sempre. Vamos solicitar uma pauta com o Simtrans para saber o posicionamento desse órgão e também analisar o caso com o Conselho de Transportes. O papel fiscalizador da Câmara é fundamental em qualquer situação, mas eu creio que o problema será resolvido o quanto antes, porque a prefeita Sheila não tem interesse em prejudicar os comerciantes”, disse.
Nesta sexta-feira, 25, os empresários terão uma reunião com a Prefeitura de Vitória da Conquista, para buscar solução para o caso.
