O fato foi divulgado no dia 02/11 a 13 dias da eleição municipal, numa transmissão ao vivo pelo Facebook, em áudio o vice-prefeito aparece oferecendo 8 mil reais ao eleitor pelo seu apoio e de sua família, seria 4 mil imediatos e mais 4 mil com trinta dias. A prática é vedada pela legislação eleitoral do Brasil e os concorrentes protocolaram processo de cassação da chapa Maurílio Lemos e Robson Freitas, o procedimento já está registrado no sistema do TRE/BA e deve ser julgado em breve. Pelo diálogo estabelecido pelo candidato Maurílio Lemos e o eleitor comprado, a conversa parece ter sido presencial e é rica em detalhes acerca do acerto que deveria ser feito para o atual vice-prefeito obter o apoio deste eleitor, que é funcionário da prefeitura. Também fica evidente que o episódio ocorreu em plena campanha eleitoral o que reforça a tese de compra de votos. Em vídeo publicado nas redes sociais logo após a divulgação do processo de cassação da chapa de Maurílio Lemos e Robson Freitas, o eleitor envolvido no episódio diz ter sito orientado pelos partidários da atual prefeita a induzir o vice-prefeito de Cândido Sales a lhe oferecer vantagens financeiras. O eleitor que pareceu, realmente, está interessado em vender o seu voto, afirmou que após ter gravado Maurílio Lemos lhe oferecendo dinheiro, Lora Pontes o convidou para uma conversa onde acabou obtendo os áudios em questão. Não está claro se existem inocentes neste caso, o fato é que houve a tentativa de compra de votos. Fonte: Rede Povo Livre